terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Errante

Vivendo de histórias e estórias prolixas de termos pejorativos. Cansou daquela vida paradigma e resolveu a viver de verdade, sem luxo e sem vaidade. Bebia, fumava e as vezes até cheirava. Achava bonito seguir o ciclo de seus amigos. Mas sempre que acordava sentia aquela ressaca que mata. Não ressaca física e sim a moral, essa que nos deixa tão mal. E assim se lembrou de quando era apenas um garoto de sonhos e começou a chorar. Lembrou do que realmente te deixava feliz. Não era a futilidade de uma vida extremamente correta. Nem a extravagância de uma vida regada à loucuras. Era o sonho de ser alguém realizado, conceituado e que fosse o espelho do filho que ainda não tem. E assim segue errando, mas sempre aprendendo com seus erros e mudando quando pode.

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